terça-feira, 22 de outubro de 2013

Na defesa do petróleo brasileiro, FENET vai às ruas!

Aconteceu no dia 21 de outubro a 12° rodada dos leilões dos poços do pré-sal. Participando da compra do petróleo brasileiro haviam inúmeras empresas estrangeiras, do lado de fora, lutando contra esse crime de lesa à pátria haviam diversos Partidos, organizações, sindicatos e entidades estudantis. 
Se voltarmos à 2010 vamos nos lembrar das campanhas eleitorais de Dilma contra a privatização e atacando Serra, árduo defensor de entregar a riqueza do povo para as multinacionais. Para nossa presidente da república a privatização era sinônimo de crime. Depois de eleita não só deu continuidade a política de privatização, mas na 11° rodada de leilão entregou mais blocos que o FHC entregou em 8 anos e nessa 12° rodada de leilão entregou às multinacionais uma quantidade de petróleo maior do que a Petrobrás já produziu até hoje. 
Contra a privatização e a terceirização os petroleiros começaram uma greve nacional, onde mais de 50 plataformas e refinarias foram paradas. Apesar de toda essa greve na produção, manifestações cotidianas, o governo federal concluiu nesta segunda-feira, o primeiro leilão do regime de partilha, entregando às multinacionais Shell e Total Elf 40% do campo de Libra e 20% às petrolíferas chinesas CNPC e CNOOC.
O país antes do leilão era 100% dono de um dos maiores campos de petróleo já descobertos no mundo. Agora o povo brasileiro está 60% mais pobre, pois o Estado brasileiro na, melhor das hipóteses, ficará com 40% desse estratégico reservatório de petróleo.
A Petrobrás, que descobriu Libra, terá menos da metade do campo. O consórcio vencedor do leilão - formado pela Petrobrás (10%), Shell (20%), Total Elf (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%) - ofertou à União o excedente de petróleo mínimo previsto na licitação, ou seja, 41,65%. No entanto, em função da manobra que a ANP realizou no edital, a Estado brasileiro poderá ficar com apenas 14,58% do óleo gerado pelo campo de Libra. A entrega de 60% do campo de Libra para as multinacionais é um dos maiores crimes contra a soberania do país. Um dia triste para o povo brasileiro.

Mas assim como os índios resistiram bravamente ao ataque dos portugueses e os escravos resistiram à sua escravização, o movimento social se colocou nas ruas e enfrentou o exército, força nacional, o Batalhão de Choque da Polícia Militar. Um diretor da FENET foi atingido na barriga por um tiro de bala de borracha, um estudante foi acertado na cabeça por uma bomba de efeito moral e houveram vários outros feridos. 
Assista o pequeno documentário do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro sobre os leilões dos poços de petróleo: http://www.youtube.com/watch?v=t0ZEZgzcPGY



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