Em defesa da justiça, memória e a verdade!
José Montenegro de Lima nasceu no Ceará no ano de 1948, foi estudante da antiga Escola Técnica Federal do Ceará, atual IFCE. A indignação de viver num país rico, porém, onde era(e ainda é) comum ver a fome e a miséria fez com que buscasse resposta para uma série de problemas, então ainda adolescente decidiu ingressar nas fileiras do movimento revolucionário que lutava contra a ditadura militar e se tornou diretor da União Nacional dos Estudantes Técnicos Industriais - UNETI.
Devido a sua luta incessante em defesa da educação, da soberania nacional e do socialismo, começou a ser perseguido pelo regime militar, foi preso pelo DOI/CODI no dia 29 de setembro de 1975 e desde então seu corpo está desaparecido.
José Montenegro compõe uma lista de mais de 300 líderes estudantis que foram assassinados ou estão com os corpos desaparecidos desde a ditadura militar. Alguns dizem que as atrocidades cometidas pelos militares deve ser esquecida; mas a FENET vem reafirmar o direito a justiça, memória e a verdade! Vem também defender que se desvende todos os crimes cometidos e a punição aos torturadores. Hoje José Montenegro de Lima é patrono da FENET e tem seu nome sendo homenageado em diversos Centros Acadêmicos, Grêmios e DCE's.
Militares contam mentiras para tentar enganar comissão da verdade!
Cláudio Guerra, assassino confesso da Ditadura Militar, escreveu o livro Memórias de uma Guerra Suja no qual mente descaradamente sobre os covardes assassinatos e torturas que cometeu. Hoje com 73 anos e travestido de pastor, resolveu falar e contar, segundo ele, "tudo que sabe" sobre os chamados anos de chumbo, o objetivo das mentiras do matador é proteger alguns dos seus colegas de profissão, despistando assim, a Comissão da Verdade.
Logo após o fim da ditadura militar, em 1985, se transformou em matador de aluguel à disposição dos patrões capixabas para eliminar lideranças sindicais rurais e urbanas. Matou a própria mulher e uma cunhada e jogou os corpos no lixo no início dos anos 80.
Claudio Guerra, foi o responsável pelo assassinato e sumiço de vários líderes revolucionários no Brasil, como: Execução de Nestor Veras (PCB), Ronaldo Moutinho Queiroz (ALN), Merival Araújo (ALN), Almir Custódio de Lima, Ramires Maranhão do Vale e Vitorino Alves Moitinho (PCBR), Manoel Lisboa de Moura, Emmanuel Bezerra e Manoel Aleixo (PCR).
Incinerou os corpos de 10 militantes na Usina Cambahyba (RJ), mortos sob tortura na Casa da Morte (Petrópolis - RJ) entre os quais identifica: Joaquim Pires Cerveira, David Capistrano, Luiz Ignácio Maranhão Filho e Fernando Santa Cruz.
*Continue lendo essa matéria em A verdade: http://averdade.org.br/2012/06/pcr-desmente-claudio-guerra-assassino-da-ditadura-militar/
Campanha Nacional em defesa da abertura dos arquivos da ditadura!
A FENET convida todos os estudantes a participarem da campanha nacional em defesa da abertura dos arquivos da ditadura, em defesa da justiça, memória e da verdade! Pela punição imediata aos torturadores da ditadura militar!
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