quinta-feira, 21 de junho de 2012

FENET participa de marcha da cúpula dos povos e denuncia o "capitalismo verde"


Mais de 80 mil homens e mulheres formaram um mar de pessoas que, organizadas, cobriram a Avenida Rio Branco no Centro do Rio de Janeiro, desde a Candelária até a Cinelândia.
A FENET compôs o ato com diversos movimentos populares, onde o principal tema pautado foi à necessidade da construção do poder popular, denunciando a farsa que está sendo encenada na Rio +20, por chefes de Estado e grandes corporações, que são incapazes de promover justiça social e ambiental.
Atendendo ao chamado à unidade de toda a classe trabalhadora mundial, durante a sua intervenção, Ana Carolina Sarmento, coordenadora Nacional da FENET convocou toda a juventude para se por em luta na defesa dos seus direitos. “Chega dessa história das grandes multinacionais e dos governos quererem empurrar goela a baixo da juventude o ônus da crise. Essa crise pertence aos capitalistas e não do povo do mundo! Eles que paguem pela crise! Convocamos toda a juventude indignada a se rebelar por uma sociedade mais justa e uma educação de qualidade!” Bia Martins, complementou: “Dia após dia, os grandes meios de mídia mascaram realidade do meio ambiente. Falam que a solução para o problema da água é cada um fazer xixi no banho, só esquecem de dizer que 65% de todo consumo mundial de agua e energia pertence as grandes empresas.” Isso faz alertar que os grandes poluidores do mundo, usurpadores dos recursos naturais, que destroem a vida na Terra, tem nome e sobrenome, é o Capitalismo que vive na sua fase neoliberal.
Segundo o líder do MST: “milhares de homens e mulheres, camponeses, urbanos, de todos os confins do planeta faziam coro contra a “Economia Verde”, proposta dos bancos e chefes de Estado para o planeta, que traveste o capitalismo de sustentável. Mesmo a farsa dos créditos de carbono, que financiam a própria vida e o meio ambiente, foram rechaçados pelas populações. O que vai esfriar o planeta são as praticas já adotadas pelos povos do mundo, a agricultura camponesa e um novo marco econômico.”

0 comentários:

Postar um comentário

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More