No dia 19 /10 os estudantes do Instituto Federal do Ceará juntamente com o Gremio estudantil “Ousar Lutar, Ousar Vencer” e o SINDSIFCE ocuparam a reitoria do Campus Fortaleza, assim como foi aprovado na última assembleia pelos servidores presentes.
No entanto, mostrando muita disposição e união com a categoria, os estudantes pressionaram a reitoria puxando palavras de ordem em favor da educação, dizendo não ao PRONATEC, resgatando a luta pelo restaurante universitário e uma expansão com qualidade em todos os campi.
É importante ressaltar que a greve já se aproxima de três meses e que as recentes assembleias tem demonstrado a insatisfação da categoria em não ter visto até o momento a mínima atenção do Governo Federal e MPOG em atender as reivindicações. Portanto tem aprovado a continuação da greve para a realização de mais atividades na greve.
O ato começou às 15hrs da tarde de quarta-feira com muitas palavras de ordem e agitação, os manifestantes saíram da Praça da Gentilândia e seguiram para o IFCE- Campus Fortaleza, encerrando o ato com um aulão em plena Av. Treze de Maio, ministradas por professores e sindicalistas. E não acabou por aí: como forma de pressão ao reitor do instituto, que se mostrou intransigente, e negou-se a decidir pautas internas da greve foi proposto uma reunião com o mesmo, e nessa reunião o governismo e o discurso do desenvolvimentismo da reitoria não ludibriou em nenhum momento os servidores e alunos que lá estavam e resultado dessa reunião foi a criação de Grupos de Trabalho os quais envolvem estudantes e servidores.
E demostrando mais uma vez a garra e determinação de estudantes e servidores, nesse dia quarta-feira, 26/10, foi realizada uma grande passeata saindo do IFCE em direção ao centro de Fortaleza com uma bandeira única: em defesa da educação brasileira e não aos cortes de verbas!
No ato Fábio Andrade, coordenador geral da FENET, reiterou “a luta dos profissionais da educação é mais uma demonstração que estamos afinados com as grandes manifestações que ocorrem no mundo todo, e nosso papel é repudiar todo o reacionarismo do governo em não atender as nossas pautas e continuarmos na luta em favor de uma educação pública e gratuita!”
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