Fonte de pesquisa: http://averdade.org.br/
O Brasil 'deve' uma fortuna que se paga paga paga e a dívida nunca acaba. Em 2011, o volume total dessa dívida cresceu 10,7% e atingiu o impressionante valor de R$ 1,86 trilhão. Esse valor representa o endividamento da União, dos Estados e Municípios com credores nacionais e internacionais. 62,5% dessa dívida está nas mãos de bancos, de fundos de investimentos e pensão e de seguradoras nacionais e internacionais; os 37,5% restantes, nas mãos de milionários brasileiros e estrangeiros; ou seja, não existe nenhum pequeno comerciante ou trabalhador que empreste dinheiro ao governo.
Por que então, não suspender esses pagamentos e investir imediatamente esse dinheiro para a educação, saúde, cultura, esporte, lazer, creches públicas, lavanderias coletivas, restaurantes populares e etc?
Segundo a economista Maria da Conceição Tavares, “a redução da taxa de juros representaria enormes cortes nessas despesas do governo, em vez de eliminar recursos de investimentos sociais”. Ou seja, se o governo quer gastar menos, como sempre afirma, comece parando de pagar a dívida pública. Para se ter uma ideia, se o governo reduzir 3% da taxa de juros, economizará em um ano o valor de R$ 300 bilhões, ou seja, com isso teria como manter o atual orçamento da Educação por quase três anos. Então quem deve pagar pela dívida não é a classe trabalhador, nem a juventude!
Mas para esse caos instaurado existe solução?
Existe e é muito prático, a solução que existe quando o governo aumenta o pagamento a dívida pública e começa a investir brutalmente na iniciativa privada, sem um pleno controle público e um projeto educacional que sirva aos estudantes; o que nos resta a fazer é parar de pagar a dívida pública e exigir que todo o investimento vá para os setores sociais, principalmente na educação. Que o dinheiro público sirva para equipar os laboratórios, para dar estrutura para as novas escolas técnicas que são criadas no interior e na cidade, que sirva para aumentar as bibliotecas, criar os restaurantes universitários e etc.
A prática do governo brasileiro já foi bem clara, mostrando que o setor público não é prioridade nos seus investimentos e que o pagamento da dívida pública faz parte de uma política de defesa dos interesses dos banqueiros, usineiros, latifundiários e tubarões do ensino.
O que isso significa?
Que o governo só vai parar de pagar a dívida pública e investir nos setores públicos quando a juventude e os trabalhadores se organizarem para exigir essas pautas. Por isso a FENET convoca a todas as brasileiras e brasileiros por uma grande mobilização pelo fim do pagamento da dívida pública e pelo real investimento na educação, saúde, moradia, reforma agrária e tudo que sirva para o povo brasileiro e para a classe trabalhadora!
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