terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estudantes cariocas convivem diariamente com chantagem e intimidações

Ameaças, chantagens e intimidações: Isso é apenas uma parcela dos problemas que sofrem os estudantes da zona oeste do Rio de Janeiro


Os estudantes dos bairros de Bangu e Campo Grande, além de sofrerem com a precarização do ensino público ainda têm que enfrentar direções autoritárias e os abusos de poder de representantes da Secretaria de educação-Seeduc.  
Nos meses passados, diversas foram as ameaças, inclusive por parte do diretor pedagógico da coordenação regional da Seeduc, afirmando aos estudantes da rede estadual, que a democracia poderia ser usada para o bem ou o mal. Isso após um ato realizado pela AERJ e pela FENET contra a prova do SAERJ (sistema de avaliação que a grosso modo põe aluno do terceiro ano do ensino médio fazendo uma prova de sexta série), imposta aos alunos e professores. O mesmo representante  da Seeduc, agrediu fisicamente uma professora e usou uma câmera para filmar o rosto dos estudantes que boicotavam a prova.
Em outro colégio, localizado em Bangu, a direção proibiu estudantes de realizarem o processo eleitoral para o congresso da UBES e o mesmo teve que acontecer na rua. Não satisfeito, o diretor geral do Colégio Estadual Bangu, falou que o processo de eleição era ditatorial e chamou a policia para tentar intimidar os estudantes que se mantiveram firmes até o final da eleição. Nesse mesmo dia, uma aluna da unidade escolar, afirmou já ter sido vítima de assaltos e ameaças de morte dentro do colégio. Os estudantes reclamam que o diretor não cumpre seu papel pedagógico e suas reclamações nunca são ouvidas. Representantes da Seeduc-Rj  chegaram ao local, após diversas reclamações por parte do diretor. Em uma conversa com a comissão eleitoral, um assessor da Secretaria Estadual de Educação que já havia ameaçado um professor da rede estadual com uma faca. Falou de suas experiências militares e perguntou se os estudantes tinham medo, numa tentativa de intimidação.
Alguns milicianos estão envolvidos diretamente com a secretaria estadual de educação, esses representantes que hoje atuam na Seeduc-Rj, receberam seus cargos através de um deputado da região, já conhecido por envolvimentos com milícias e por controlar quais professores seriam contratados pela rede estadual de ensino há poucos anos. O próprio diretor pedagógico da Secretaria de Educação do Estado foi indicado e nunca nem sequer lecionou na rede pública, após diversas denuncias, adotou um sobrenome que não era usado, para não ser reconhecido.
Após tantas ameaças, os alunos da rede estadual ainda foram ridicularizados, numa tentativa de suborno, foram oferecidos notebooks, viagens, empregos e intercâmbios, desde que deixassem de lado o projeto de criação de grêmios e organização de estudantes. A resposta foi firme os estudantes não se vendem. 

1 comentários:

Isso mesmo é verdade!!
Alguns Diretores não nos deixaram fazer
a eleição! pq tem medo !!

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