No dia 10 de maio de 1886 os trabalhadores de Chicago anunciaram uma greve, exigindo uma jornada máxima de 8 horas de trabalho já que era comum cargas horárias que chegavam a 16 horas diárias. No dia seguinte, enquanto os líderes da paralisação negociavam com os patrões de uma madeireira, a polícia atacou os grevistas, matando seis deles e ferindo outros 50. As manifestações duraram todo aquele ano, e as vítimas dos conflitos entre os trabalhadores e a polícia só aumentava. Com muita luta e muita garra, quatro anos depois, no dia 1° de maio de 1890 o Congresso americano cedeu ao movimento sindical e estabeleceu a jornada de trabalho de 8 horas em todo o país, representando que os trabalhadores só conseguem o que precisam quando se organizam, se manifestam e lutam.
Passados 121 anos os Estados Unidos ainda é palco de muitas batalhas entre o trabalhador e o Imperialismo. Greves, manifestações, paralisações, atos de repúdio vem aumentando diariamente na terra Ianque, onde o governo 'democrático' prefere financiar a barbárie na Líbia do que garantir os direitos de quem realmente produz a riqueza. No Brasil os trabalhadores também cruzam os braços e se negam a serem mais explorados!
O Primeiro de Maio não deve ser um dia festivo ou alienante, deve ser um dia que os trabalhadores vão as ruas e exigem o fim de sua exploração. Infelizmente hoje no Brasil as principais centrais sindicais organizam shows, sorteios de carros, casas, para levar o máximo de trabalhadores para as ruas e dizer que eles estão satisfeitos. Os trabalhadores brasileiros não estão satisfeitos! As obras do PAC na Petroquímica de Suape e Refinaria Abreu e Lima pararam. Motivo? Dentre eles a falta de assistência social, melhores condições de trabalho, remuneração integral das horas extras trabalhadas. Mais 170 mil operários se negaram a trabalhar sem os seus direitos e auxílios garantidos.
O ensino técnico permite a a rápida integração do aluno no mercado de trabalho. O ensino profissionalizante deve fazer com que o estudante tenha uma percepção e um conhecimento de que ele será o futuro trabalhador, e faça com que esse futuro operário entenda o seu papel fundamental na produção de bens para a sociedade, não seja apenas um mero apertador de parafuso. A classe operária e os estudantes irão se unir sempre que necessário para atacar a quem os explora!
Parabéns operários e operárias de todo o mundo!
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