Ao completar um mês de existência a FENET esteve presente em Brasília! Os diretores da FENET estiveram na capital Federal para uma reunir-se com o Secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco e com o Ministro da Educação Fernando Haddad.
Durante a reunião iniciada após as 14 horas, foram abordadas diversos assuntos e temas. As críticas feitas pela criação do PRONATEC e repúdio ao investimento de verba pública no sistema S e Brasil Profissionalizante foram feitas. A gestão democrática no Sistema S foi colocada em pauta, já que a maior parte do investimento é público, o Ministro se colocou a favor da participação dos alunos na escolha dos seus diretores, porém não apresentou nenhum projeto que se colocasse realmente contra a falta participação dos alunos na decisão escolar.
O corte de verba foi discutido, questionamentos como o fato do Brasil destinar aproximadamente 45% do PIB para o pagamento da dívida pública foram enfatizados. O ministro Fernando Haddad afirmou diversas vezes que os gráficos apresentados eram falhos.
O momento mais crítico da reunião se deu quando os problemas da transformação de CEFET/MG para IF foram levados à tona. Muitas pessoas pró-Universidade Tecnológica afirmam que a demissão de 396 do CEFET/MG é um método de retaliação do Ministério da Educação, esse fato tratado pelo Exmo. Ministro como articulações do Diretor-Geral. Em muitos momentos da reunião as palavras do Ministro Fernando Haddad e Diretor-Geral do CEFET se contrapunham. Para levar a informação aos alunos e fazer com que a comunidade discuta o seu destino à direção da FENET propôs um debate aberto entre o MEC (defendendo o IF) e a direção (defendendo a Universidade Tecnológica).
O posicionamento de 'abstenção' do governo brasileiro correlação a prisão do Presidente da Federação dos Estudantes Universitários do Equador foi tratado de forma odiosa, já que o Brasil tem relações estreitas com um País que condena um estudante que não concorda com as posturas governamentais, e por isso luta por melhorias.
Para dar fim à reunião pontos sobre a assistência estudantil foram tratados, o Ministro se colocou a favor do Restaurante Universitário (Bandejão), porém a justificativa usada pelo mesmo foi o pouco tempo de existência da maioria das unidades dos IF's. O contra-argumento usado pelos diretores da FENET eram que Campi como os do CEFET/RJ e IFRJ já existem a décadas e mesmo assim não tem nenhuma garantia de assistência estudantil digna.
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